Recentemente assisti a este vídeo no site do TED do
psicólogo americano Dan Gilbert (esta é uma versão sem legendas, quem quiser pode ir ao site do TED, lá eles tem legenda)
Uma pergunta feita logo no começo de sua palestra, e que eu
mesmo já reproduzi com grupos em treinamento, é a seguinte: quem é mais feliz,
alguém que ganhou na loteria, ou alguém que sofreu um acidente e ficou paraplégico?
Quer um tempo para pensar?
Um pouco mais talvez....
Pois bem, o que o doutor Gilbert descobriu com suas
pesquisas é que na verdade o nível de felicidade médio destas pessoas um ano
depois do fato, ganhar na loteria, ou perder a mobilidade das pernas, é o mesmo.
Ele afirma haver um “sistema imunológico” em nossa mente que nos protege e transforma
as experiências, por mais dolorosas e adversas que possam ser, em algo
positivo.
Se pensarmos bem não é difícil encontrarmos exemplos disso
na mídia, ou nas histórias de amigos, familiares, ou mesmo na nossa.
Pois bem, se não importa o que eu faça eu serei feliz, o que
importa a responsabilidade das minhas escolhas?
Na verdade outra descoberta da pesquisa é que este “sistema” funciona
melhor quando não temos outras escolhas.
E como excluir opções em um mundo em que temos infinitas possibilidades?
Aí é que entra a importância de fazermos escolhas
conscientes e responsáveis, ou seja, estudando cuidadosamente as opções e
aceitando as consequências dela.
E quando não há tempo para isso, saber que aquela foi sua
escolha, independente de como tenha sido, a responsabilidade por ela continua
sendo sua.
Em última análise a única coisa que pode ficar no caminho de
nossa felicidade, ou de um estado de humor mais leve, são os sempre indesejados
“e ses”. “E se eu tivesse ido à festa?” “E se eu tivesse comprado aquele carro?”
“E se eu não tivesse aceitado aquela proposta de emprego?” “E se eu não tivesse
perdido tempo lendo blgs metidos à besta na internet.....?”
Abraços e até a próxima.
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